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Um lugar chamado Londres

Posted by Sarah Souza on 14:46

Harrods - Foto: Felipe Balestrin
"Surreal mas encantador". Um pouco clichê usar a famosa frase do filme estrelado por Julia Roberts e Hugh Grant, mas não encontrei melhor forma para caracterizar a capital britânica. 
Londres é surreal, um lugar em que o inovador e o ousado convivem de forma harmônica com o tradicional e o imutável. Um rico patrimônio histórico e arquitetônico, com inúmeros museus e galerias de arte, mercados de rua, milhares de lojas, das mais simples as mais sofisticadas e muitos espetáculos de todos os gêneros. Óperas e musicais estão entre os responsáveis por seduzir multidões de turistas.


Ao mesmo tempo é uma cidade encantadora, seja nas típicas cabines telefônicas, nos ônibus vermelhos ou mesmo na simpatia das pessoas. Engana-se que pensa que os ingleses são frios e indiferentes. Conheci pessoas muito amáveis e dispostas a ajudar. 
Confesso que não foi "amor à primeira vista", até porque, a chegada em território britânico foi muito cansativa. Nosso vôo chegou às 20h15 da noite, entre o desembarque e a passagem pela polícia para carimbar o passaporte foram cerca de 1h30. Depois disso, o trajeto até o hostel não foi nada fácil.


Palácio de Buckingham - Foto: Felipe Balestrin
Para se ter uma idéia, a região metropolitana de Londres conta com cinco aeroportos. Os mais conhecidos são Heathrow que é o mais movimentado da Europa, Gatwick e Luton. 
Nosso grupo de seis estudantes, três brasileiros e três espanhóis desembarcou em Gatwick, que está localizado fora de Londres na região de Sussex. A opção para ir até a região central é o trem, que leva cerca de 40 minutos e é caríssimo: cerca de 11 libras. Consegue-se desconto para grupos.


Além disso, deve-se ficar atento as estações de desembarque. No nosso caso, o destino era Victoria Station, mas infelizmente os trens não indicavam as estações. E, aliado ao som abafado dos alto-falantes, não percebemos que deveríamos descer em St. Pancreas e fazer o transbordo até Victoria. Resultado, nos perdemos e fomos parar muitas estações depois. 


Big Ben - Foto: Sarah Souza
Até voltarmos para a estação certa e encotrar um ônibus que nos levasse ao hostel perdemos mais de três horas. Mas como tudo tem um lado bom, conseguimos conhecer um pouco do movimento de Londres pela noite.
No segundo dia, mesmo após poucas horas de sono, a ordem era conhecer tudo o que fosse possível. Uma boa dica pra quem tem pouco tempo e dinheiro é o  "Free Walking Tour", são guias que nos levam aos principais pontos turísticos, num passeio à pé, acompanhado de muitas histórias e curiosidades. Pode-se escolher o idioma, normalmente inglês ou espanhol e ao final do passeio cada um paga a quantia que quiser pelo trabalho.


O Big Ben, a troca da guarda no Palácio de Buckingham, a London Eye e a Trafalgar Square foram os principais pontos turísticos visitados nessa manhã. Tenho que dizer que não me impressionaram muito, aliás, o Big Ben é muito menor do que eu imaginava.
Os passeios mais marcantes, sem dúvidas, foram ao bairro de Notting Hill que é lindo e a Tower Bridge à noite, toda iluminada sobre o rio Tamisa. O frio noturno ficou em segundo plano com aquela vista. 
Para os mais consumistas, a Oxford Street, Camdem Town e Soho são destinos obrigatórios. Lojas de todos os tipos e marcas estão nesses lugares.
Não posso deixar de citar o British Museum e a National Gallery destinos imperdíveis com muita arte, história e cultura. Gostei mais da National Gallery, que abriga uma preciosa coleção de mais de 2.300 pinturas do século XIII ao século XX. A coleção permanente do British, também é muito rica e inclui peças como a Pedra de Roseta e os frisos do Partenon de Atenas. 


Tower Bridge - Foto: Felipe Balestrin










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