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Canto gauchesco e não somente brasileiro...

Posted by Sarah Souza on 05:54
Guri de Uruguaiana, "tudo vale a pena se a alma não é pequena",
será que Fernando Pessoa declamaria o canto alegretense?

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Beberias um licor de merda??

Posted by Sarah Souza on 15:34
Dentre as tantas curiosidades desse "micromundo" lusitano encontra-se uma bebida um tanto diferente: licor de merda.


Essa exótica bebida teria surgido em 1974, ano em que Portugal passava por um período conturbado politicamente. Neste contexto, o licor foi criado para “homenagear” algumas autoridades que na época governavam Portugal. Além disso, a primeira garrafa levava o seguinte contra-rótulo:

"O "Licor de Merda" é um produto de alta qualidade, cuja fórmula pertenceu no final do século XX ao Frade maluquinho "Vasko Gonsalbes". É extraído a partir de diversas merdas de confiança, sujeito portanto a criar depósito com a idade. Raridade. Servir com o cuidado indispensável para não turvar. Produção controlada por rótulos numerados. 30 Anos de clandestinidade! Bem fresco".

A bebida passou a ser comercializada apenas em 2004, quando uma empresa de comércio e distribuição a lançou no mercado. Até então, seu consumo era restrito.

Vale lembrar, que apesar do nome o licor é composto apenas por baunilha, cacau, leite, canela, açúcar e citrinos.

Encararias beber um deste?

* Agradecimento à sugestão do tema feita por Cristina Mocelin.
* Foto retirada de http://insitatus.blogtv.uol.com.br.


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O manuscrito perdido de Fradique Mendes

Posted by Sarah Souza on 10:46

Dentro da programação do Doc Lisboa 2010 pude assistir ao documentário "O manuscrito perdido de Fradique Mendes". No filme, o realizador português José Barahona reconstrói os passos do personagem literário que se aventura por terras brasileiras no século 19. Viajado e sofisticado, Fradique foi criado pelo escritor Eça de Queirós e aparece no livro Correspondência de Fradique Mendes.

José Barahona,inicialmente, propõem-se a encontrar o manuscrito que estaria no mosteiro do povoado baiano Cairu. Como sua busca não foi bem sucedida, ele passa a registrar tudo o que encontra pelo caminho até chegar ao seu objetivo, que está no Rio de Janeiro. Durante todo o percurso, a partir de depoimentos de pessoas, é apresentada uma reflexão sobre as origens da sociedade brasileira e sua ligação com Portugal.

Com muita sensibilidade Barahona tenta mostrar um pouco da mistura de etnias presente em sua volta, dando espaço e voz a índios, brancos e negros. Segundo ele, muitas das pessoas encontradas tinham a necessidade de se comunicar.

Depois de gravar com comunidades quilombolas, militantes do movimento dos sem-terras e índios José Barahona chega ao Rio de Janeiro. Uma cena curiosa marca sua chegada: índios pintam-se como se preparassem para uma festa e saem caracterizados pelas ruas cariocas. Sobem no ônibus e dirigem-se até a praia, onde tudo indica que irão passar o dia vendendo objetos confeccionados por eles. Segundo Barahona essa é uma cena marcante. "Achei curioso e importante de retratar que apenas na cidade os índios parecem mais com índios", conclui. O indício diria eu, de que até a cultura virou objeto de troca nessa sociedade capitalista. Os índios não usam cocares e outros adereços para cultivar uma tradição, mas sim para chamar a atenção de turistas e ganhar um pouco de dinheiro. A maneira encontrada por muitos para garantir o sustento.

Com uma equipe de cerca de 10 pessoas o projeto levou de 5 a 6 anos para ser concluído, contando desde a concepção do roteiro até a estréia do no Doc Lisboa 2010. A idéia incial, segundo o cineasta, era mostrar os reflexos do descobrimento do ponto de vista do Brasil. Ele afirma que sente-se incomodado com tendência portuguesa de se glorificar pelo período do descobrimento e esquecer todo o sofrimento causado aos outros povos. "Eu como português não me sinto culpado pelas barbáries daquela época como a escravidão, mas tampouco me vanglorio disso", declara.

O documentário é também uma crítica à sociedade portuguesa que vive presa aos feitos do passado e não olha para o futuro. Barahona chama atenção para as histórias de vida dos brasileiros retratados que, mesmo aparentemente com tantos problemas, querem buscar a felicidade com olhos para o horizonte.

* Fotografia retirada do site www.doclisboa.org.

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Aniversário - Fernando Pessoa

Posted by Sarah Souza on 10:22

Poema Aniversário declamado por Paulo Autran:



No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...


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Pequenas memórias de um grande escritor português

Posted by Sarah Souza on 13:14

''A criança que eu fui não viu a paisagem tal como o adulto em que se tornou seria tentado a imaginá-la desde a sua altura de homem. A criança, durante o tempo que o foi, estava simplesmente na paisagem, fazia parte dela, não a interrogava, não dizia nem pensava, por estas ou outras palavras: "Que bela paisagem, que magnífico panorama, que deslumbrante ponto de vista!" Naturalmente, quando subia ao campanário da igreja ou trepava ao topo de um freixo de vinte metros de altura, os seus jovens olhos eram capazes de apreciar e registar os grandes espaços abertos diante de si, mas há que dizer que a sua atenção sempre preferiu distinguir e fixar-se em coisas e seres que se encontrassem perto, naquilo que pudesse tocar com as mãos, naquilo também que se lhe oferecesse como algo que, sem disso ter consciência, urgia compreender e incorporar ao espírito (escusado será lembrar que a criança não sabia que levava dentro de si semelhante jóia), fosse uma cobra rastejando, uma formiga levantando ao ar uma pragana de trigo, um porco a comer do cocho, um sapo bamboleando sobre as pernas tortas, ou então uma pedra, uma teia de aranha, a leiva de terra levantada pelo ferro do arado, um ninho abandonado, a lágrima de resina escorrida no tronco do pessegueiro, a geada brilhando sobre as ervas rasteiras. Ou o rio (...)"

Trecho de "Pequenas Memórias" (2006), de José Saramago.



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Parque com "P" de Poesia

Posted by Sarah Souza on 04:10

Localizado em Oeiras, região metropolitana de Lisboa, está o Parque dos Poetas. Um espaço para celebrar a poesia portuguesa. Logo na entrada o visitante depara-se desenhos de "folhas" no chão que levam versos e antecipam todo o lirismo contido naquele local.




Inaugurado em Junho de 2003, o parque conta com jardins, alamedas, àrea infantil, fontes, parque de merendas, anfiteatro ao ar livre, além de 61 esculturas de poetas portugueses do século XX. Pode-se encontrar, por exemplo, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Carlos de Oliveira, Sophia de Mello Breyner e Manuel Alegre. No início desse ano iniciaram as obras da 2ª fase do parque, que deve ser concluída em 2012. O projeto acrescenta mais 15 hectares aos atuais 12, totalizando 27.

* Manuel Alegre (1936)

Poeta e político português. Como político, distinguiu-se na oposição ao regime salazarista. Em 1974 foi governante e deputado socialista. A sua poesia combina a intenção política com uma dimensão lírica influenciada pelo trovadorismo e quinhentismo.

* Florbela Espanca (1894-1930)

A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrência dos temas
do sofrimento, da solidão, do desencanto,
aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude
que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito.
A poetisa não se ligou claramente a qualquer movimento literário.
Está mais perto do neo-romantismo e de certos poetas de fim-de-século.

* Fernando Pessoa (1888-1935)

Um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões.

* Carlos de Oliveira (1921-1981)

Nascido no Brasil, filho de imigrantes portugueses, veio aos dois anos de idade para Portugal. Poeta e romancista tem uma escrita marcada pela tradição literária, popular e culta, clássica e moderna.

* Camilo Pessanha (1867-1926)

Considerado o expoente máximo do Simbolismo Português e antecipador do princípio modernista da fragmentação.

* Anfiteatro ao ar livre

* Uma das fontes do Parque dos Poetas

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30 + 30 = 60 dias lusitanos

Posted by Sarah Souza on 14:19
CINCO DE OUTUBRO DE 2010. Dois meses em Portugal. Dessa vez não tem "making off". Setembro passou tão rápido que quase esqueci que estava por aqui há 60 dias.

Confesso que esse foi o mês mais difícil. Passado o deslumbramento dos 30 primeiros dias, a ficha caiu e o coração apertou. A principal lição desse período: não é fácil viver longe de casa. É um desafio que nos exige transpor obstáculos diariamente. No entanto foi o mês mais divertido, diferentes atividades, novos amigos e muito aprendizado. Sem dúvidas, o balanço desses 60 dias foi positivo.

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Centenário da República sob o signo da crise

Posted by Sarah Souza on 07:47

Neste feriado alusivo à Proclamação da República Portuguesa o que estampa os veículos de comunicação é o cenário em que Portugal se encontra: crise política, desenhada pela instabilidade governativa e econômica.

Para representar isso, compartilho um trecho do editorial de hoje do jornal português Diário de Notícias, que ilustra esse momento vivenciado pelo povo lusitano.

Centenário da República sob o signo da crise

É sem manifestações de alegria popular que celebramos hoje o centenário da República Portuguesa. Isso não acontece pelo facto de a evocação da sua história, seguramente exaltante, nos trazer também à lembrança tempos sombrios de turbulência, de tirania, de privações. O que está a ensombrar esta data, que devia ser festiva, é a incerteza quanto ao futuro colectivo dos cidadãos desta República, por não se vislumbrar a saída de uma década perdida, com sucessivos, cortes, ajustamentos e restrições.
A exposição do governador do Banco de Portugal deu várias pistas para uma estratégia, na qual todos os protagonistas (mesmo defendendo os seus interesses contraditórios) possam emergir mais fortes, isto é, vencedores: promoção da poupança das famílias, dimensionamento do Estado a uma dimensão sustentável e investimento produtivo são a tríade do círculo virtuoso de saída dos apertos do presente. Só que tudo isto implica maior capacitação da população activa, maior transparência na apresentação da evolução das contas públicas, maior responsabilidade financeira e fiscal por parte das famílias.
Os países que souberam superar crises análogas à nossa, só o conseguiram ao fim de um período continuado de trabalho, de esforço de superação, de concertação das melhores soluções de compromisso, económicas e sociais. Comemorar hoje o sonho primeiro dos heróis da Rotunda é lançar as pontes para que, na próxima década, todas as peças deste complexo quebra-cabeças encaixem bem e se generalize a consciência de que, em clima de liberdade, a igualdade e a fraternidade são as promessas que a nossa República vai acabando, com avanços e recuos, por cumprir.

* O artigo foi retirado da página do Diário de Notícias.

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5 de outubro: centenário da República Portuguesa

Posted by Sarah Souza on 06:25

Vinte e um anos após a derrubada do império brasileiro que pôs fim a soberania do imperador Dom Pedro II, Portugal proclama a República. Datava 5 de outubro de 1910.

A revolução republicana foi preparada por elementos da burguesia, profissionais liberais com um nível de instrução elevado, muitos deles ligados à Maçonaria ou à Carbonária, e alguns oficiais de patente relativamente baixa. A queda do regime monárquico foi decidida no Paços do Concelho (a Câmara Municipal) em Lisboa.

Concentrados na Rotunda sob o comando de Machado Santos, os cabeças da revolta contaram com a ajuda da população, que espontaneamente colaborava com informações, expressões de estímulo e o desejo de combater a seu lado. Em várias localidades do País, levadas as notícias pelo telégrafo, a República ia sendo proclamada, quando ainda era incerto o desfecho dos acontecimentos em Lisboa. Os combates duraram cerca de um dia e meio. Desmoralizado e com D. Manuel II partindo apressadamente para o exílio, o regime monárquico não foi capaz de se defender. A adesão da Marinha ao golpe foi decisiva na vitória republicana.

O primeiro presidente foi Teófilo Braga, mas foi apenas presidente do Governo Provisório até as eleições, onde foi eleito como primeiro Presidente de Portugal Manuel de Arriaga.

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Quem está no exterior e não votou, tem que justificar.

Posted by Sarah Souza on 02:56
Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral, o cidadão brasileiro que está no exterior e, por algum motivo não conseguiu votar, deve justificar ausência.

Eleitores com domicílio eleitoral no Brasil que se encontram no exterior:

Preencher o Requerimento de Justificativa Eleitoral e encaminhá-lo, juntamente com cópia do documento válido de identificação brasileiro e com a prova do motivo alegado, para o respectivo Cartório do município de origem da inscrição eleitoral, vinculado ao TRE do Estado.

A justificativa pela ausência às urnas deve ser realizada para cada turno da eleição (observe se na sua cidade houve 1º e 2º turnos), devendo o formulário ser postado nos Correios no prazo de 60 dias contados de cada turno da eleição. O eleitor deverá guardar o comprovante de registro da expedição da correspondência.

* O requerimento de justificativa eleitoral está disponível no site do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal.

Consequências para quem não votou nem justificou ausência:

Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor:

  • inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles;
  • receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subseqüente ao da eleição;
  • participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das respectivas autarquias;
  • obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;
  • obter passaporte ou carteira de identidade;
  • renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;
  • praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda;
  • requerer qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.


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Dilma é a candidata mais votada em Lisboa.

Posted by Sarah Souza on 12:28
*Entrada e saída de eleitores no início da tarde

A candidata do Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff, obteve cerca de 57% dos votos válidos em Lisboa. Na segunda posição ficou José Serra do PSDB, com 29% dos votos válidos e atrás dele Marina Silva do Partido Verde, com 15% dos votos.

A chuva e o feriadão afugentaram os eleitores neste domingo (3/10), dos 12.360 inscritos apenas 4.143 compareceram a zona eleitoral. Isso representa cerca de 34% de presenças. O cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto, afirma que era esperada a presença de 50% dos credenciados, seguindo uma tendência das eleições de 2002 e 2006.

Entre os fatores que podem ter contribuído com a abstenção estão a chuva que permaneceu durante todo o domingo e o feriado prolongado da Proclamação da República em Portugal, comemorado na próxima terça-feira (5/10). Além disso, o cônsul-geral frisou que a distância também pode ter sido relevante. Existem apenas dois pólos de votação em Portugal, um em Lisboa e outro no Porto. Quem mora da região de Coimbra para o sul, vota em Lisboa, incluindo a Ilha da Madeira e os Açores. Este deslocamento se torna inviável para muitos eleitores.

O baixo número de votantes (se comparado ao número de inscritos), no entanto, não impediu alguns transtornos. Pela primeira vez as eleições ocorreram na faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Muitos eleitores afirmam que não foram informados da mudança e se deslocaram para a embaixada brasileira. É o caso de Cibele Gomes que acabou ficando sem votar. A brasileira que reside em Portugal há seis anos conta que além da troca de local, a mudança de horário prejudicou muitos eleitores. Acostumada a votar até as 18h ela chegou as 17h e não pode mais entrar no estabelecimento. "Um absurdo fecharem as votações nesse horário, pois no Brasil ainda são 13h", concluiu. A votação ocorreu das oito da manhã às cinco da tarde.

*Eleitores que chegaram depois do horário foram barrados

Também, muitos eleitores estavam com o título antigo e com o número da seção errado. O Consulado estava fazendo a distribuição dos documentos novos no saguão de entrada do prédio. “Grande parte não foi recolher os títulos que estavam disponíveis desde junho”, frisou o cônsul. A situação gerou filas e protestos.


*Movimentação no saguão;

Apesar disso, o balanço geral das eleições em Lisboa, para o Cônsul, foi positivo. Ele disse que estava muito satisfeito com o resultado e que tudo transcorreu dentro do esperado: "a logística que envolve um processo como esse é muito grande; neste ano, 170 mesários trabalharam nas 31 seções eleitorais", salientou.






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Mais 200 mil eleitores brasileiros votam fora do Brasil. Lisboa é a segunda cidade em número de eleitores.

Posted by Sarah Souza on 08:00
A capital lusitana conta com 12.360 votantes brasileiros, atrás apenas de Nova Iorque que com 21.076 é a cidade que tem mais eleitores externos. O Porto surge em quinto (10.822), imediatamente a seguir de Boston e a Milão. Os dados são do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal brasileiro.
O volume de eleitores no exterior é mais que o dobro do registrado nas eleições de 2006. Cerca de 200 mil inscritos atualmente contra 86 mil na época. O total de inscritos, porém, representa pouco mais de 5% dos estimados 3 milhões de brasileiros que moram fora do país.

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